Ciúme?

De acordo com a psicóloga Ayala Pines, ciúme é “a reação complexa a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à sua qualidade.”.

Todos são ciumentos, e aquele que diz não ser, apenas não se encontrou em uma situação delicada, é! Daquelas que o ciúme coloca uma venda nos olhos e não sabemos qual passo dar em seguida.

Por que com tantos assuntos para se escrever eu escolhi logo ciúmes? Ora, porque ultimamente eu ando tão ciumenta que nem mesmo eu me aguento –rs. Espero que escrever me ajude a refletir e mudar minha atitude.

Ciúme e amor... É uma convivência complicada. Se não há ciúme, diz-se que não há a chama que alimenta o fogo do amor, se há ciúme, há discórdia. Já dizia Antonio Perez: “A suspeita e o ciúme são como venenos empregados na medicina: se pouco, salva; se muito, mata.”. Em meio a tantos conselhos, qual seguir? Dormir de olho aberto, confiar desconfiando... Amar, amando. O amor sem a confiança seria ainda assim tão belo? Não pode nascer ternura de onde vicejar ciúme...

Amor, ódio, medo, avareza e orgulho... Uma mistura de sentimentos se resumindo em apenas um: ciúme. Dizem que é o meio-termo entre amor e ódio... Discordo, ou ama ou odeia, não existe meio-termo! Dizem também, que o ciumento passa a vida tentando descobrir o que irá tirar a sua felicidade... Ops, se pararmos para analisar veremos que é verdade. De certa forma, ciúme é para os fracos –q os fortes não deixam que nada interfira em sua felicidade, são donos de sua subjetividade...

Um texto com teor um tanto quanto emocional e psicológico que não chegou a um fim produtivo... O que é ciúmes, realmente? Eu não consigo encontrar uma definição para ele... Ele é medo, é raiva... Ele machuca, tira o sono, dá fome. Ele faz com que você perca dias maravilhosos, te faz chorar... Enfim: ele destrói.

O pior de tudo é que mesmo tendo consciência disso, nem sempre somos capazes de lidar com ele, permitindo que ele seja esse monstro de sete cabeças que insiste em atrapalhar aquele sonho lindo que estamos vivendo.

“Como ciumento sofro quatro vezes: Porque me reprovo de sê-lo, porque temo que meu ciúme machuque o outro, porque me deixo dominar por uma banalidade, por ser agressivo" -Roland Barthes.


Bella