terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Jogue fora


Seu quarto é uma confusão só e sua mãe vive mandando você arrumá-lo? Quem nunca ouviu esta frase: Você guarda muita tranqueira!
Pois é... Todos nós possuímos afeto por coisas, muitas das vezes, tolas. Ou apenas temos preguiça de jogar todo o peso fora.
Se fizermos uma comparação simples entre um guarda-roupa e a vida, iremos perceber que por mais sutis, existem semelhanças. Muitas vezes, nosso guarda-roupa está lotado de roupas que não usamos: roupas velhas ou roupas que nem servem mais na gente. Mas ou somos acomodados demais para arrumá-lo ou existe um apego com aquelas peças e não queremos nos desfazer delas. A vida não é diferente. Algumas vezes guardamos sentimentos, pessoas, lembranças, sonhos e coisas... Pelo simples fato de guardá-las. O problema é que se guardarmos coisas antigas demais, acaba não sobrando espaço para as novidades da vida.

Então, quando devemos fazer aquela faxina? Simples... No momento em que tentamos por novas roupas no armário e não há mais espaço! Na vida, a base é a mesma. Como diria o poeta Fernando Pessoa:
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”
A mensagem é clara, se ficarmos batendo muito tempo na mesma tecla, ou seja, se formos acomodados, iremos deixar de viver coisas novas e quando prestarmos atenção, a vida terá passado.

O fundamental é saber quando virar a página. Arrisque-se! Há momentos na vida, em que é preciso deixar o passado para trás, para conseguirmos conquistar o futuro. E às vezes, nem se trata de algo antigo, pode ser algo do presente. É a comum história de quem tem uma profissão que não gosta, ou de quem vive com alguém que não gosta... O que é preciso é livrar-se das coisas sem utilidades. Se você esta em uma situação em que não há mais nada para render, liberte-se! Muitas vezes ficamos presos a sonhos de quando éramos criança, a lembranças antigas, a pessoas que não merecem mais nossa atenção ou a coisas que não nos fazem bem. Devemos saber quando jogar tudo para o alto, para que assim, possamos viver coisas novas.

Com certeza, não é uma mudança fácil, porém muitas vezes, é fundamental para uma pessoa infeliz se tornar feliz. Claro que ficar sentado em um canto, relembrando os velhos e bons tempos, tem seu valor. Há todo um sentimentalismo envolvido. Mas não se iluda, estes tempos não irão voltar. Se você se acomodar neles, irá perder a oportunidade de realizar coisas novas, construir novos momentos. Afinal, se você ficar parado, acaba não chegando a lugar algum, não é mesmo?

O que passou, já passou. Foi o que te trouxe até aqui. Mas não precisa ser o que vai te levar a diante.
Não fique preso a coisas mais ou menos, se você pode lutar e ter o melhor. Viva intensamente cada instante de sua vida, mas quando chegar ao fim de uma jornada, feche a porta desta e abra outra. E quando acabar as portas? Comece a abrir as janelas! ;)
Parar? Nunca!


By C.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Dançar



Aquele que dança expõe seus sentimentos de uma forma diferente das outras pessoas.

Eu danço, não apenas por dançar... Mas por sentir em cada partícula do meu corpo as notas de uma música que nunca pára. Cada vez que penso em dança, meu corpo ganha uma vida exuberante, um brilho especial, como se houvesse uma transformação bem dentro de mim, que me diferencia de todos a minha volta.

Minhas mãos falam várias línguas, meus pés ganham vida, meu corpo grita todas as palavras.

Depois de certo tempo, ao invés de dedos há bolhas, e isso é a coisa mais gratificante no mundo, a demonstração do seu esforço após muito tempo de treino! E antes tudo: 5, 6 , 7 e 8! Vive na ponta dos pés! Corredores foram feitos para serem atravessados dançando, não andando!

Somos muitos em todo o mundo, seguimos a dança, o amor, a paixão... Limites? Não existem. É a nossa alma, é a nossa vida. Sou uma entre milhões, me esforço, sofro, canto. Revivo todos os sentimentos em apenas uma música. Por mais que os anos passem, que as pernas não agüentem mais, que os pés não façam ponta... O amor e a admiração pela arte mais bela do mundo estarão em meu coração.

É normal que pensem que a coisa mais fácil é fazer piruetas, jogar a perna na orelha e sustentá-la em um ângulo 180º, dar aqueles magníficos saltos... Pois quando se olha, de fato parece fácil! E nós sabemos como o alongamento dói! Usamos sapatilhas de ponta, e isso dói! Fazemos aulas e sentimos dores musculares no dia seguinte, pois se não há dor, significa que você ofereceu apenas metade do seu potencial.

Mas... Sabemos também, que sofrer por amor a dança é o que nos deixa feliz.

- A vida de uma bailarina é cheia de desafios e obstáculos que nos causam muita dor e sofrimento. Porém, não há emoção maior que a glória e o prazer que sentimos enquanto dançamos.

"A dança é a expressão dos sentimentos mais nobres e mais profundos da alma humana".
(Isadora Duncan)

- Toda bailarina pela vida vai levar sua doce sina de dançar, dançar e dançar!



Bela

O que tiver de ser...


Será! Claro que você já ouviu esta frase, mas se você parar pra pensar, ela está ligada a um elemento básico: destino ou pré-disposição, pros céticos. Você acredita em destino?
A vida, por si só, já é bem complexa. Pensar que todos os fatos que acontecem nela, na verdade, estão ligados, para no final gerar um resultado preciso, é mais complexo ainda, creio eu. Mas, por mais que você não acredite em destino, você deve admitir, a vida é bastante curiosa e percorre caminhos misteriosos... E quando vemos, acaba tudo dando certo, tudo se resolvendo, mentira?

Difícil pensar que já nascemos destinados há algo... Que nossa vida está mapeada, que no dia tal e hora tal, iremos encontrar o amor de nossas vidas. Ou iremos perder alguém muito importante, ganhar na loteria, casar, ter filhos... Pode ser estranho para alguns, mas existem muitas pessoas que acreditam nesta mistura de destino e previsão do futuro, como por exemplo, os ciganos, com sua arte de ler a mão (quiromancia), outras crenças que usam búzios, tarot e o mais conhecido, e que você provavelmente já utilizou, a astrologia que utiliza os signos do zodíaco.

Você provavelmente já passou pela típica situação em que os crédulos dizem ser “obra do destino”. Quem nunca quis muito uma coisa, lutou, suou, sofreu, perdeu as esperanças, pensou em desistir e de repente, como um passe de mágicas, tudo se resolveu? Foi o destino, ora bolas! Mas que diacho de ser milagroso é esse? Que sempre nos ajuda... Ele realmente existe?

Bem, chame do que quiser... Destino, Deus, forças misteriosas do além, vida... No fundo, todos querem significar a mesma coisa: na hora certa, tudo dá certo!
Seja por seu próprio esforço, seja pela ajuda de alguém ou algo, quando tem que ser... Ah... Será!

É complicado pensar que há algo superior a nós... Algo que nos conduz... Nós agimos controlados por ele ou nós o controlamos? Se o destino realmente existe, sempre que mudamos de rumo na vida, já estava pré-disposto?
Podemos comparar o destino a um labirinto, aonde o percurso dele é a vida. Quando entramos nele, não fazemos idéia do que iremos encontrar, mas o destino, assim como o labirinto, sempre nos reserva uma saída.

Uma verdade é certa! Como disse William Shakespeare:
“O destino é o que baralha as cartas, mas nós somos os que jogamos.”
No caso, as cartas são a vida. Então seja um bom jogador, pegue o máximo de cartas que puder, use-as da melhor forma, para que no final, você seja o vitorioso. E caso esteja difícil de ganhar, conte com o destino, com o imprevisível, com o elemento surpresa... Adapte-se! Porque na vida, como em qualquer jogo, sempre há mudanças, seja pelos jogadores, as cartas ou as regras.

Quando o jogo estiver quase perdido, ponha as cartas na mesa e deixe que o destino se encarregue de embaralhá-las. Lembre-se, sempre é possível começar uma nova partida!


By C.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Stone Sour



Pois bem, estou aqui de novo, para falar sobre mais uma banda que eu admiro muito, semana passada, falei sobre o Slipknot e já hoje, falarei da banda paralela do seu vocalista Corey Taylor e do guitarrista James Root, Stone Sour.

Bem... Poucos sabem, mas essa historia começa antes do Slipknot, em 1992 quando Corey e o baterista Joel Eckman resolveram formar uma banda, se juntando também o baixista Shawn Eckonomaki que antes de tocar baixo já esteve no posto de guitarrista, porém, quando Joel o viu tocando baixo [aparentemente melhor do que tocava guitarra] o fez trocar de posto e então se tornar baixista, gravaram demos, e até fizeram shows, mudando sempre de guitarrista... Até que chega o ano de 1995, quando Jim Root entra na banda, gravando ainda mais demos... Certa vez, teve uma disputa de bandas em Des Moines, onde concorreram a antiga formação do Slipknot e o Stone Sour, neste dia o Slipknot saiu vitorioso... E em 1997 então, Corey foi chamado para o Slipknot, já em 1999 foi a vez de Jim, Eckonomaki também entrou para a equipe da banda para gerenciar o Backstage, assim o Stone Sour sendo desativado...

Enquanto o Slipknot estava em tour, no ano de 2000, o vocalista conheceu Josh Rand, segundo guitarrista da banda e então começaram a trabalhar em musicas para o Stone Sour, que quando voltou, mostraram esse demo para gravadora Roadrunner [mesma que tem um contrato com o Slipknot], e ganharam um contrato em troca... Stone Sour, antes de ter esse nome, teve vários outros nomes, como Super Ego e Project-X, porem, depois, quando em um bar, Joel encontrou uma bebida chamada “Stone Sour” resolveu aderir ao nome.

Nesse mesmo ano, em Julho foi gravado o primeiro álbum da banda, o auto-intitulado Stone Sour, que contava com a musica de Corey, que estava também na trilha sonora do filme Spider-Man, Bother. Esse álbum eu considero o mais pesado da banda, recomendo as musicas Inhale, Orchids, Take a Number e Tumult. A banda entrou em turnê com o repertorio do álbum e algumas outras musicas, até dar o tempo do Slipknot voltar das férias.

A banda voltou então, em 2005, mas sem o baterista-fundador da banda, Joel, porque após exames médicos, foi descoberto que seu filho tem uma doença no cérebro, com essa saída assume o posto de baterista Roy Mayorga. Em seu currículo conta participações em bandas como Sepultura e Soulfly. Com esta formação então foi gravado o álbum Come What(ever) May, álbum de maior sucesso da banda, na minha opinião é menos pesado, porém mais melódico que o primeiro, recomendo musicas mais famosas como 30-30/150, Through Glass e Sillyworld, também musicas menos conhecidas como Hell & Consequences, Made Of Scars, Socio e Cardiff.

A minha conclusão final da banda é que já não posso considerar esta como “projeto paralelo” de integrantes do Slipknot, porque é uma banda muito boa, que assim como o Slipknot, tem shows muito bons, com menos efeito, porém ainda contando com muita presença de palco dos integrantes, um show também digamos, menos obscuro ... Corey faz até piadas! Jim Root sempre gostou de improvisar durante os shows da banda, coisa que só a partir do “All Hope Is Gone” começou a fazer no Slipknot, acho que vale bastante a pena, tem pessoas até que odeiam o Slipknot e gostam dessa banda! Segue abaixo um vídeo do Download Festival 2007 [show que vi, que mais gostei deles veja o video a partir de 1:05 , e sim, sempre gosto do Download Festival], com as musicas 30-30/150 e
Come What(ever) May.

http://www.youtube.com/watch?v=GElRFj43SYI

Kulas

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Metallica – World Magnetic Tour 2010




Fila para comprar os ingressos e a expectativa:

São Paulo, dia 30 Janeiro de 2010. Metallica fazia sua passagem pelo Brasil após 11 anos de espera. Eu fui nesse show e sem duvidas foi o melhor dia da minha vida, como diz o Vocalista do Metallica, James Hetfield: “Nós gostamos de tocar não em 100% mais sim em 110%.” Vamos para o começo: Dia 1 de Dezembro de 2009, eram mais ou menos 9 horas da manha cheguei ao Credicard hall para comprar o ingresso do show, porém me surpreendi com o tamanho da fila, a fila era extensa, pegava uma grande rua inteira. Eu e meus amigos estávamos lá para tentar pegar a pista vip ou mesmo a pista normal. A fila crescia cada vez mais e junto com as pessoas que chegavam para comprar os ingressos vinha um grande temporal. Chovia moderadamente antes do meio dia, mais a chuva estava aumentando e muitos fãs da banda estavam tomando chuva sem qualquer tipo de proteção, muitos não pareciam se importar,alguns deles estavam tão ansiosos com a vinda do quarteto para o Brasil que nem ligavam para intensidade da chuva que caia. Finalmente os portões abriam e junto com os portões as esperanças também. Eis então que vinha a noticia do começo da fila: “Os cambistas estão acabando com os ingressos da pista.” Nessa hora eu e alguns fãs ficamos completamente indignados com aquilo, definitivamente, nós odiamos os cambistas.
A Chuva finalmente nos dava trégua, o sol se abria e o calor voltava fazendo muitas pessoas rasgarem as capas de chuva e a fecharem seus guarda-chuvas. E lá estávamos nós, contentes, cansados e muito molhados! Eis que a pior noticia acabava de chegar aos meus ouvidos: “Pessoal, os ingressos para a pista acabaram.” Eu fiquei triste, para falar a verdade, porque o meu objetivo seria fica na pista e curtir o som dos caras o mais próximo possível, pensei em desistir nessa hora, mais não queria arriscar e mesmo assim decidi pegar a arquibancada vermelha especial, que era uma das melhores arquibancadas que tinha. Comprei e voltei pra casa feliz, pois eu iria ver o Metallica! Ainda era dia primeiro de Dezembro e o show só seria dia 30 de Janeiro tinha muita coisa pra acontecer ainda.
Cada dia que passava eu pensava: "Será que eu vou ver mesmo esses caras? Eles existem mesmo?” Algumas vezes eu imaginava que o show seria cancelado,sabe eu não tava acreditando que o Metallica viria ao Brasil e eu estaria lá para assistir, até que quando eu olho no calendário eu vejo : Dia 29 de Janeiro de 2010. Eu já pensava: “ Amanhã é o dia”. Mais da madrugada do dia 29 para o dia 30 eu não consegui dormir pois a ansiedade estava me matando.


Dia do show:

Finalmente o dia do show tinha chegado, mesmo com a noite mal dormida, eu estava de pé as 7 da manha, colocando alguns alimentos em minha bolsa para que eu possa aguentar a gigantesca fila que já estaria formada lá. Sai de casa, peguei o trem, um metrô e um ônibus. Finalmente eu estava ali, procurando a minha fila naquele lugar que mais parecia um formigueiro humano, eu nunca vi tantas pessoas juntas em um lugar só. Finalmente após 30 minutos de procura eu achei minha fila que não estava tão grande ainda, por isso peguei um lugar bom. Eram 9 horas da manhã quando eu tomei o meu lugar na fila, por sorte fiz amizade com algumas pessoas, já que o portão só iria abrir às 16 horas, nada melhor do que conversar com alguém que tem algumas coisas em comum com você. A minha conversa com o pessoal da fila crescia e a pra minha surpresa a fila também estava crescendo muito rápido. A fila finalmente começava a dar seus primeiros passos em direção ao portão que levava para as arquibancadas, às cinco horas de espera valeram a pena, meu coração acelerava cada passo que eu dava, até que finalmente eu estava na frente da pessoa que carimbava os ingressos e permitia a entrada,ingresso carimbado e entrada permitida.



Sepultura e o Metallica:

O estádio do Morumbi se enchia aos poucos, pista e arquibancada eram ocupadas de pouco em pouco. Já fazia algumas horas que eu tinha entrado e pegando um bom lugar para ver o show, e como na fila, eu estava conversando com algumas pessoas para que o tempo passasse mais rápido. Deram oito horas da noite, e o Sepultura entrou para fazer o show de abertura. Não conheço muito do Sepultura, mais para mim eles só fizeram barulho, pois suas musicas eram praticamente todas iguais. O show do Sepultura terminou às nove horas da noite e assim que eles saíram do palco, alguns assistentes já trocaram, vieram e instalaram a bateria do Lars (Baterista do Metallica),quando isso aconteceu, meu coração disparou, pois pra falar a verdade, eu até tinha esquecido do show do Metallica quando o Sepultura entrou, eu só me toquei disso quando vi a bateria sendo instalada. Finalmente, os assistentes levaram pouco mais de 10 minutos para instalar a bateria e faltavam 20 minutos para o show. Eu estava aflito quando vi no relógio que eram 21:30. Todos os headbangers do estádio aguardavam ansiosamente a entrada do Metallica, eis que as luzes se apagam, o telão liga e um filme antigo começa a rodar junto com a musica Ecstasy Of Gold. Todos os presentes no estádio estavam olhando para o telão com muita atenção,vendo o filme que ali rodava de um homem que corria perto de vários túmulos. Por alguns segundos o estádio ficou no total silêncio, a expectativa dos headbangers era grande. O Filme para subitamente, luzes acendem e para surpresa de todos, o quarteto entra no palco com grande estilo, meu coração disparou, meus olhos se encheram de lagrimas. O Metallica iniciou o show com a “Creeping death”, sem contar que tocaram seus maiores sucessos como: "Enter Sandman”, “Master of Puppets”, “ The four the Horseman” e a “ Seek and destroy”. Definitivamente foi um megashow,uma coisa que nunca vou esquece, ver o Metallica de perto, sentir toda a energia que eles passam aos fãs...Foi inesquecível.



By: Everybody Lies