quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O que tiver de ser...


Será! Claro que você já ouviu esta frase, mas se você parar pra pensar, ela está ligada a um elemento básico: destino ou pré-disposição, pros céticos. Você acredita em destino?
A vida, por si só, já é bem complexa. Pensar que todos os fatos que acontecem nela, na verdade, estão ligados, para no final gerar um resultado preciso, é mais complexo ainda, creio eu. Mas, por mais que você não acredite em destino, você deve admitir, a vida é bastante curiosa e percorre caminhos misteriosos... E quando vemos, acaba tudo dando certo, tudo se resolvendo, mentira?

Difícil pensar que já nascemos destinados há algo... Que nossa vida está mapeada, que no dia tal e hora tal, iremos encontrar o amor de nossas vidas. Ou iremos perder alguém muito importante, ganhar na loteria, casar, ter filhos... Pode ser estranho para alguns, mas existem muitas pessoas que acreditam nesta mistura de destino e previsão do futuro, como por exemplo, os ciganos, com sua arte de ler a mão (quiromancia), outras crenças que usam búzios, tarot e o mais conhecido, e que você provavelmente já utilizou, a astrologia que utiliza os signos do zodíaco.

Você provavelmente já passou pela típica situação em que os crédulos dizem ser “obra do destino”. Quem nunca quis muito uma coisa, lutou, suou, sofreu, perdeu as esperanças, pensou em desistir e de repente, como um passe de mágicas, tudo se resolveu? Foi o destino, ora bolas! Mas que diacho de ser milagroso é esse? Que sempre nos ajuda... Ele realmente existe?

Bem, chame do que quiser... Destino, Deus, forças misteriosas do além, vida... No fundo, todos querem significar a mesma coisa: na hora certa, tudo dá certo!
Seja por seu próprio esforço, seja pela ajuda de alguém ou algo, quando tem que ser... Ah... Será!

É complicado pensar que há algo superior a nós... Algo que nos conduz... Nós agimos controlados por ele ou nós o controlamos? Se o destino realmente existe, sempre que mudamos de rumo na vida, já estava pré-disposto?
Podemos comparar o destino a um labirinto, aonde o percurso dele é a vida. Quando entramos nele, não fazemos idéia do que iremos encontrar, mas o destino, assim como o labirinto, sempre nos reserva uma saída.

Uma verdade é certa! Como disse William Shakespeare:
“O destino é o que baralha as cartas, mas nós somos os que jogamos.”
No caso, as cartas são a vida. Então seja um bom jogador, pegue o máximo de cartas que puder, use-as da melhor forma, para que no final, você seja o vitorioso. E caso esteja difícil de ganhar, conte com o destino, com o imprevisível, com o elemento surpresa... Adapte-se! Porque na vida, como em qualquer jogo, sempre há mudanças, seja pelos jogadores, as cartas ou as regras.

Quando o jogo estiver quase perdido, ponha as cartas na mesa e deixe que o destino se encarregue de embaralhá-las. Lembre-se, sempre é possível começar uma nova partida!


By C.

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